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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Versos


De subir Bahia e descer Floresta.
De encantar-se com o traço de Niemeyer e o pincel de Guignard.
De falar com Deus na Boa Viagem.
De namorar na Praça da Liberdade.
De sonhar no Clube da esquina.
De pluralizar-se na Praça Sete.
De misturar-se na Feira de Artesanato.
De lambuzar-se no Mercado Central.
De vigiar a Serra do Curral.


Tudo ao lado de um pessoal.
Que brilha, que riba, que se movimenta.
E faz a cada dia, uma cidade de belos horizontes!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ser território: Diálogo para uma convivência museológica

Admirar;
(exterior)
Envolve-me o que não conheço, ou que não faça parte do meu feitio ou que já é dito vagamente sobre meus afazeres dia após dia. Quero conhecê-lo.

Receber;

(recepção)

Entro logo os admiro pela gentileza e pela educação

Educação de ser bem recebido de ser bem informado sobre aquilo que me impressiona sobre aquilo que me interessa.

Questiono,

(interior)

Pois tudo me faz curioso ( me faz estranho, tudo que me olha me questiona).

Quero acolhimento e me necessita - o ter

Perambulo atrás de conhecimento humano, de conhecimento que me engrandece como ser, e isso também necessita de ajuda e apoio. Apesar de não ver, me dói e corro atrás.

Quero receber todos os modos de se comportar neste espaço

Pois também sei que, a sociedade os tem como ritual mesmo em constante mudança.

Territorializo;

(mapa pessoal)

Sei que, o espaço é o intervalo de tempo entre um lugar ao outro

Neste intervalo, observo e sou observado constantemente.

Cada imagem me olha, me convertem para seus ângulos: de trás, de frente, de lado, de costas, por cima, por baixo.

E isso me pressiona.

Faz-me seus reflexos.

Em seguida me familiarizo.

Envolver;

Reparo que existem outras linguagens que me abordam: escrita, a fala, materiais, gestos, sensações.

É fácil de pensar que é o extremo oposto de uma Torre de Babel. (entende- se tudo em conjunto).

Vejo-me;

(educadores: são como as mãos, apesar de saber que é possível ‘’ver’’ com os olhos sei também que ‘’ver’’ é tocar. Apoiando-me para um outro entendimento além do nosso mundo que cansa, que é mecânico).

Noto que existem e moram pessoas neste lugar que fazem parte do meu universo, E ver isso, me consola, me faz pensar que é notável, e que mesmo que seja complexo o processo, é ‘’transformador’’ viver neste espaço que intitulam como Museu.